sábado, 17 de maio de 2008

Será que isso vai para a reciclagem?

Referência: Instituto Akatu Pelo consumo consciente

Veículo:
Internet

Data da publicação: 08/05/2008

Link: http://www.akatu.org.br/central/especiais/2008/sera-que-isso-vai-para-a-reciclagem


Resumo

Todos os dias 140 mil toneladas de lixo são coletados no Brasil. Desse montante, cerca de 60% tem destino inadequado, apesar de 30% desse lixo tratar-se material reciclável. Uma solução utilizada na maioria das cidades é a coleta seletiva, que por meio da separação e reciclagem ajuda a economia, minimizando os investimentos constantes em lixões e outras estruturas. Além disso, o lixo recolhido, depois de tratado, volta a ser insumo para a indústria, poupando recursos naturais e, por conseqüência, garantindo maior preservação do meio ambiente. Uma saída para esse problema começa com o consumo consciente, adquirindo somente aquilo de que realmente necessitamos, priorizando a compra de produtos com embalagens recicláveis, retornáveis ou mesmo de produtos vendidos a granel. O texto destaca também a importância de parcerias entre governo e consumidor a fim de adotarem a coleta seletiva. Basicamente, o consumo consciente é um bom caminho para conquistarmos uma realidade melhor.


Crítica

Uma reportagem extremamente atual e esclarecedora, visto que o problema do lixo é real e de responsabilidade de todos nós. Um texto direto e construído de forma clara, totalmente acessível. Muito interessante a ênfase que é dada ao consumo consciente, visto que isso representa uma ação simples que cada um pode desenvolver no seu dia-a-dia e que é primordial para a preservação do planeta. Outro ponto importante é o destaque dado à necessidade de parceria entre as pessoas e o governo, afinal, o benefício será de todos se conseguirmos tornar o nosso meio melhor para se viver.



Materiais que devem ser encaminhados para reciclagem:



Materiais que não devem ser encaminhados
para reciclagem:



Imagens obtidas na matéria em estudo (Instituto Akatu Pelo consumo consciente)
Montagem de vídeos: Grupo EAD - Turma 06

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Vida que brota do cerrado


Autor: Luiz Ribeiro

Veículo: Jornal Estado de Minas

Data da publicação: 23 de março de 2008


Resumo

No cerrado os agricultores estão aprendendo a utilizar frutos como pequi, coquinho-azedo, articum, umbu e coco macaúba, como fonte de renda, gerando um desenvolvimento social e protegendo a biodiversidade do cerrado. As comunidades do norte de Minas promovem o aproveitamento dos frutos e agora vão receber recursos do Programa de pequenos projetos Ecossociais (PPP-Ecos). Ao incentivar tais projetos, a idéia é de desenvolvimento social com proteção ao bioma do cerrado mineiro que é berço das nascentes das principais bacias hidrográficas. Depoimentos como o de “Seu Zé” a respeito da preservação das nascentes e de Maria dos Anjos a respeito da melhoria de sua condição social, comprovam a possibilidade e necessidade do desenvolvimento sustentável obtido com a produção do pequi em Japonvar. Já o projeto do coco da macaúba, em Riacho D’Anta, Montes Claros, também vai receber a verba do PPP-Ecos e investirá os recursos na melhoria do processo de produção. Hoje se produz, a partir do coco macaúba (que antes apodrecia no chão), detergente, sabão em barra, óleo lubrificante entre outros.


Crítica

A responsabilidade socioambiental é o tema que vem focar a sustentabilidade do desenvolvimento trazendo até nós a questão da necessidade do trabalho em equipe e de uma nova maneira de fazer “negócios”. A reportagem em questão nos mostra que o desenvolvimento das cooperativas e associações no norte de Minas, especialmente em Japonvar e Riacho D’Antas, conseguiu atrelar o desenvolvimento social ao ambiental. Ao saber que as árvores do cerrado podem lhes oferecer seu próprio sustento, os agricultores que antes as derrubavam, se interessarão em preservá-las e preservando-as usufruirão cada vez mais dos benefícios de um bioma tão rico que somente agora está sendo explorado economicamente de forma sustentável. Entender que é possível produzir, extrair, sem degradar é o que se tem feito nestes projetos. Esta é a meta que a sociedade mundial tem de perseguir: buscar o equilíbrio nos negócios visando o bem-estar social e a proteção ao meio ambiente.

sábado, 19 de abril de 2008

Reúso é praticado por 2% das empresas

Autora: Clarice Chiquetto

Veículo:
Internet
(Gazeta Mercantil)

Data da publicação: 24/03/2008

Link: http://pdf.investnews.com.br/pdf/gzm/Relatorios/2008/rel20080324.pdf

RESUMO

Apesar de ¾ de nosso planeta ser coberto por água, apenas 3% é de água doce, e desses, apenas 0,5% está disponível para consumo. Com o constante crescimento populacional e industrial a partir do século passado, a água passou a ser vista não mais como um recurso natural abundante, e sim, como um recurso finito, e que, devido a sua vital importância para a vida na Terra, transformou-se num bem preciosíssimo e objeto primordial de projetos de responsabilidade sócio-ambiental por parte de governo, organizações empresariais/industriais e sociais a fim de desenvolver uma cultura de economia, recuperação e garantia ao planeta de sua sobrevivência. Dentre tais projetos, destaca-se o reúsoda água, um recurso que, apesar de ser utilizado na Europa há meio século, apenas há poucos anos vem sendo implementado no Brasil, em pequena escala, mas que demonstra um movimento cultural favorável em franco desenvolvimento.


CRÍTICA

Trata-se de uma matéria elucidativa, mostrando de forma bem explicativa exemplos da participação de algumas empresas brasileiras no conceito de reúso da água, tanto no processo produtivo quanto na própria estrutura das organizações, independentemente de seu porte, mostrando que o reúso da água, além de economizá-la, reduz a emissão de efluentes no descarte industrial, diminuindo a poluição dos rios. Empresas como Petrobrás, CSN, Suzano Papel, Hospital Nossa Senhora de Lourdes, Itaú e Unibanco já estão implantando esse conceito e desfrutando da economia gerada com o reúso, além de estarem fazendo sua parte no tocante à responsabilidade sócioambiental. Servem de exemplo, tanto para as demais organizações quanto para toda a população. Mahatma Gandhi, no início do século passado, disse que “A natureza é inexorável, e vingar-se-á completamente de uma tal violação de suas leis.” Cabe a nós não deixarmos que isso aconteça.

sábado, 5 de abril de 2008

Uma nova visão do papel social da Administração Pública

Autora: Ana Carolina Zaina

Veículo: Internet

Data da publicação: 16/03/2008

Link: http://www.parana-online.com.br/noticias/index.php?op=ver&id=336644&caderno=5


RESUMO


O TRT do Paraná adota práticas de responsabilidade social incorporando princípios de responsabilidade sócio-ambiental à cultura organizacional, criando a Comissão de Responsabilidade Social do TRT, desenvolvendo ações direcionadas para uma nova visão do papel social da administração pública, como: coleta seletiva solidária, acordos com associações de catadores de material reciclável, colocação de coletores próprios para material tóxico em seus prédios, palestras de conscientização, práticas como o “adote seu copo”, estimulando a diminuição do uso dos copos plásticos, o fórum “ Lixo e Cidadania”, realizado mensalmente, focando os catadores e suas famílias, a campanha “Farmácia Solidária”, recolhendo remédios dentro da validade para distribuição, além da criação da campanha “Biblioteca nos Presídios”enviando livros e apostilas arrecadados aos encarcerados.Assim, o TRT do Paraná vem mostrando a necessidade da mudança de cultura, levando a administração pública a cumprir seu novo papel social, com metas de sustentabilidade sócio-ambiental, ética e transparência em seus atos.


CRÍTICA

Trata-se de um texto elucidativo, coerente e descreve com precisão as várias ações implementadas no sentido da responsabilidade sócio-ambiental. Bem escrito e de fácil entendimento, o texto apresenta de forma objetiva e coesa, as diversas ações do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná, sem ser repetitivo, descrevendo os caminhos que este órgão tem encontrado para contribuir para a solução de um problema que tem se tornado cada vez mais um problema mundial. Através desta matéria, temos a chance de conhecer o trabalho sócio-ambiental deste órgão público que encontrou uma forma de suavizar a vida dura do povo. A matéria mostra com objetividade e clareza como é importante que a Administração Pública participe e implemente ações nesse sentido, enumerando as diversas campanhas, mostrando à sociedade a necessidade da mudança de cultura, absorvendo e incorporando um novo papel social.

sábado, 22 de março de 2008

Devastação no Cerrado

Autor: FUNDAÇÃO ÁGUAS DO PIAUÍ - FUNÁGUAS
Judson Barros
Presidente

Veículo: Internet

Data da publicação:
12/03/2008

Link: http://blog.ecodebate.com.br/2008/03/13/fundacao-aguas-do-piaui-funaguas-coloca-oficialmente-a-sua-posicao-com-relacao-ao-caso-bunge-no-piaui


Resumo:

Instalada no Piauí com o objetivo de promover o desenvolvimento da região e criar novos postos de trabalhos diretos e indiretos, a empresa Bunge foi extremamente beneficiada por isenções tributárias e outros privilégios por parte do Estado. Mesmo assim, quebrou acordos e descumpriu a lei e agora vê-se envolvida numa batalha judicial. Ao utilizar-se de madeira nativa como matriz energética para as suas caldeiras estava provocando danos irreparáveis ao meio ambiente no Piauí (e em outros estados, inclusive). Além disso, utilizava-se de notas fiscais fraudulentas e de favorecimentos suspeitos para comprovar a origem da madeira. Ao comprovar tudo isso, a FUNÁGUAS entrou com uma ação perante o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que decretou a proibição da utilização de madeira nativa pela empresa Bunge.


Crítica:

O texto se apresenta de maneira clara e objetiva, com o autor expondo seus pontos de interesse e o caminho até a sua conclusão. É um texto elucidativo, visto que procura tornar público um problema sério de desobediência à lei e, sobretudo, de desrespeito ao meio ambiente e à humanidade. Cuidar de nosso eco-sistema não deve ser tarefa para grandes empresas multinacionais ou para os ambientalistas de plantão: é dever de todos nós zelar pelo ambiente em que vivemos de tal forma que nossas futuras gerações possam usufruir de todos os benefícios que a natureza pode nos oferecer. E no ambiente organizacional não há de ser diferente! Em meio a todo o progresso tecnológico que presenciamos e que vem para facilitar nossas vidas e nossas tarefas, não podemos subjugar os recursos naturais de que dispomos. Vamos evoluir sim, mas com consciência e bom senso.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Responsabilidade Sócioambiental

A escolha do tema deve-se ao fato de sua incontestável importância no âmbito das organizações e fora delas, sobretudo para que possamos garantir nossa condição de vida no futuro. Responsabilidade ambiental, um tema esquecido durante décadas, agora retorna, sob forma de contestação do próprio ambiente, mostrando-nos que uma postura totalmente diferente deve ser adotada a fim de que possamos impedir que a degradação do meio continue e não somente reverter o que já foi feito. É um novo paradigma, pois exige de todos uma mudança radical de posicionamento e atitude. Já Responsabilidade Social está também relacionada à questão ambiental uma vez que a interação com a comunidade é ferramenta propulsora para conscientização de satisfação das necessidades individuais com práticas, muitas vezes coletivas, promovendo a dignidade e melhorando as condições de sobrevivência de famílias que até então não tinham perspectivas favoráveis. Tais ações de responsabilidade social vêm para valorizar o ser humano e o respeito ao meio ambiente. Importante lembrar que a responsabilidade social atrelada à ambiental promove grandes melhorias também no processo produtivo.